domingo, 6 de abril de 2008

O mundo de Toonu

Charperte 5 :


Anteriormente:

[...] Neste momento ninguém passa perto pelo triste campo das jasmins roxas. Apenas ali um corpo estendido, tenebroso. Debruçado, escorrendo o sangue de um novo ser...

O vento ainda batia frio. O céu escurecia-se e os anos se passavam... [...]


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O tempo pode ser um grande amigo como também pode ser seu maior inimigo. Nem a vida, nem a morte, nem um Humano ou Espírito consegue vencer os poderes do tempo. Ele sempre passa irreversível, único, onipotente. E o tempo passa. E o tempo passou.

Já vinte primaveras se findaram na Vila de Ruris. Aquele campo de jasmins já não mais existia. Via-se apenas um horizonte encoberto de areia onde se misturava com gramíneas renascentes. Sobre o local onde o corpo de Gorius vegetava havia apenas uma flor negra. Uma flor de pétalas cor da noite e um botão esbranquiçado em seu centro que parecia espairecer em choras a cada soar do vento.

Missery agora já era uma mulher formada. Esses vinte anos que se passaram para a bela dos cachos de mel havia lhe amadurecido bastante.
No entanto sua felicidade eterna, na qual chegou a fazer coisas diabólicas para conseguir, acabara-se como as chuvas se acabam em Setembro. Há mais de dez anos Missery não mais tinha Blew em sua vida. Ela vivia apenas com uma de suas filhas Aidil em uma humilde casa de areia no vilarejo de Pamne, a oeste de Ruris,

Missery e Blew tiveram duas filhas; Aidil e Anerol. Aidil era a filha mais velha, tinha já seus dezessete anos. Anerol por sua vez era mais nova apenas um ano. Esta por sua vez era uma moça de cabelos cacheados e ruivos, um olhar bem negro e de um temperamento viril.Era uma garota de poucas palavras.A sua força estava no olhar que muita das vezes traduzia por completo o seus pensamentos, seu estado de ser ou mesmo seus desejos e agonias.
Aidil era totalmente ao contrário. Inspirava um puro desejo de ser sempre alguém com quem se pudesse contar. Era de madeixas curtas, lisas cor do céu. Trazia consigo um estranho dom de perceber o imperceptível e fazia disto seu grande desespero.

Anerol fugira de casa ainda com seus quinze anos.Fugira em busca de uma liberdade que tanto desejava, mas que nos seus profundos sentimentos nunca a quisera realmente.Era apenas mais uma de suas “provas” de caráter do qual iria se arrepender...

4 comentários:

Anônimo disse...

A Anerol é depressiva
Prefiro a Aidil


êêêêÊ

demorou, hein!?
=P

Fernando Dantas disse...

O Gorius merreu? =O

tá sofrendo demais, mata logo =x

aliás, desce a bomba atômica e corta metade do elenco =P

/psicopata

Guilherme Martins Teixeira Borges disse...

Não tipo o Gorius tá em estado vegetativo.
Esse cap era maior mas a prguiça não deixou digita-lo por inteiro, tanto que terminou meio sem nexo.
Mas logo digito o resto:
A revolta de anerol, a chegada de Toonu e a vimgança de gorius.

Lorena disse...

OHHHHHH

ate que fim! pensei que nao saia mais, ve se nao demora muito pra por o resto!

Ah Lídia você ta errada a Anerol e muito mais legal! =]

"Aqui não há Lei. Não há nada. Só há nós. Nós somos a Lei."