Charpeter 7: "Três Destinos que se dispersam"
Bem anteriormente:
[b] No outro dia, ao resolver voltar lá o encontrou o túmulo refeito, igual era antes. O garoto estava lá, e pediu mais uma vez desculpas. Aidil dera um sorriso tão contagiante que tudo parecia explodir-se em felicidade. O garoto, então, disse:
- E aew bão! Sou Toonu, prazer!
Aidil, não falou nada. Apenas deu um abraço tão forte no garoto que desde então amizade dos dois dura até hoje.
Quanto a Anerol, o Destino lhe reservara grandes surpresas...[...]
####
Após três anos no vilarejo, Aidil e Toonu haviam se tornado verdadeiros irmãos. O garoto já era íntimo na casa de Missery que, aliás, o tratava como um filho que nunca teve. Toonu retribuía da mesma maneira, sempre ali disposto a ajudar em algo, a contar suas histórias de fantasias e a fazer o belo sorriso de Aidil escorrer novamente por aquele rosto tímido.
E assim foram esses três anos, anos realmente felizes para aquela família marcada pelas desgraças. Apenas uma coisa ainda intrigava Missery e Aidil, o fato de Toonu nunca comentar suas origens, sobre seus pais, parentes e enfim sobre sua vida particular. De certo modo a única coisa que se poderia ter certeza era de que ele era um errante.
Quanto a Anerol, esta aos poucos fora sendo esquecida. Já não mais se choravam por ela, já não mais ficavam tristes pelo seu aniversário, já não mais lamentavam sua partida.
Num outono de flores amalgamas algo estranho viera a acontecer. Aidil e Toonu estavam nas Colinas do Norte Base colhendo Siriguela para fazer uma torta de nozes, era aniversário de Missery e os dois queriam fazer um bela surpresa.
Armaram tudo para quando ela chegasse tivesse aquela felicidade. Missery havia ido ao vilarejo resolver determinados assunto.
O anoitecer chegara, mas nada de mIssery chegar. As corujas já groavam e Missery não aparecia. Aidil entrara em desespero. Toonu tentou acalma-la mas nada adiantava. Resolveram então ir atrás dela na calada da noite. Quando estavam prestes a abrirem a porta um menino, manco da perna esquerda entregou-lhes um bilhete e sai mancando rumo ao oeste. Era de Missery. Dizia a carta;
“Oh meus filhos, sei que devem estar preocupados comigo, desculpe-me. Precisei fazer isso antes que seja tarde demais. Na noite passada tive um sonho no qual ele retornava e toda a desgraça voltou a reinar sobre nós. Por isso temo em ficar perto de vocês, preciso protege-los de alguma forma, e a única maneira e desaparecendo para sempre.
Aidil, minha filha quero lhe pedir meu ultimo favor, encontre Anerol. Quanto a você Toonu,quero apenas que siga teu destino. Adeus meus filhos, não mais ouviram falar de mim e se um dia me conheceram, por favor, tentem esquecer. Jamais esquecerei vocês. “Perdoe-me por tudo, pois a glória aos olhos tolos do amor traz a desgraça aos corações inocentes”
Os dois ficaram sem reação. Aidil abraçou Toonu de uma maneira como se fosse despedir-se para sempre. Toonu sentia algo que não podia explicar, não sabia o que dizer, apenas continuou abraçando-a. Aidil fora para o quarto.
Toonu ficara acordado. Pela madrugada, quando a Lua clareava a estrada, Toonu arrumou suas malas. Foi no quarto de Aidil que dormia e deixou sobre ela um colar que sempre usara e nada mais.
Toonu fora embora repentinamente.
Ao amanhecer o mundo de Aidil se desfalecera, estava sozinha de verdade. Não sabia mais o que fazer. Apenas chorou. Chorou por tudo... Por quê? Por quê? Mãe, Toonu, por que me deixaram....Mais dois anos se passaram depois disto. Aidil ficara na vila, sozinha. Não mais saia de casa, não mais fazia amigos, não mais queria viver...
Numa tarde de Verão para curtir nas lojas Renner Aidil decidira: vou cumprir minha promessa: Encontrarei-te Anerol, te encontrarei.
Arrumou sua mala. Fechou a casa e pôs fogo em tudo. Todo seu passado era cinza agora. Passou no túmulo de seu esquilinho e ali chorou pela última vez em todo a sua vida...
Partiu, partiu sem rumo, mas com um destino, encontrara a irmã.
E assim, três partiram em destinos confusos e misteriosos. Anerol, Aidil e Toonu. Cada uma seguia agora o que o tempo lhes reservava. Não mais eram os mesmos, não mais crianças...eram agora homens,mulheres eram agora pokémons.
Continua...
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
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"Aqui não há Lei. Não há nada. Só há nós. Nós somos a Lei."
5 comentários:
Esse foi o último capítulo de Toonu, postei para quando botar o 8 o pessoal não fiicar perdido!
Eu li tudo pra só no fim descobrir que no fim já tinha lido tudo anteriormente =P
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Fernando amanha você termina o serviço né?
amanha sem falta!
=P
Amanha eu termino, sem dúvida.
Acordarei cedinho.
ih! podia ter deixado o link pros espisódios anteriores...
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