quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mate-me James.

Hoje, James levantou como de costume. Saiu da cama ainda nu e sentou-se sobre o leito. Ficou ali por uns minutos, como se estivesse pensando na vida, como se realmente tivesse uma vida. Não foi ao banheiro. Vestiu a cueca preta e rumou para a cozinha. Um, dois, trê armários abertos e nada lhe atraiu. Bebeu um copo de água. Sentou-se no sofá. Dormiu novamente como lhe era de costume por poucos quinze minutos até que o som do telefone lhe acordasse. Não atendia telefones. Não ligava para nínguém. Queria apenas ficar deitado.Só.

James foi para o quarto. Foi ao banheiro. Escovou os dentes. Descarregou-se. Penteou o cabelo, fez a barba. Pegou no cabideiro seu casaco preto e vestiu. Estava pronto agora. Era hora de matar algumas pessoas.

Abriu o portão de sua casa. Carregava uma faca entre a cintura e um palito entre os dentes. O dia estava nublado. Sua primeira vítima, Caroline de 13 anos.

[...continua.
"Aqui não há Lei. Não há nada. Só há nós. Nós somos a Lei."