quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

CONFISSÃO

CONFISSÃO


Eu não sei por que às vezes falo coisa por coisa
Num cantar estouvado,preso,confuso e passado
São coisas,penso eu,que vêm da alma
Frutos de um estrago feito e não concertado

Por vezes me lembro que meus versos não eram assim;
Tão ébrios,tão tolos ,tão fracos;
Meus versos cantavam sons sem começo nem fim.
Eram perfumes de raros os frascos.

Agora já nem bem sei o que são
Talvez quartetos rimados que se passam e vão,
Não são como outrora que marcavam a historia
Agora já bem sei : são restos da memória.

Pensar em compor eu já não penso,
Passeio em idéias,momentos,
Por vagos e inúteis pensamentos.
Passados,perdidos;restos do tempo.

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"Aqui não há Lei. Não há nada. Só há nós. Nós somos a Lei."